Da redação DiárioZonaNorte ===
Com mais 1,3 bilhão de usuários, sendo 120 milhões só no Brasil, o WhatsApp se tornou um terreno fértil para golpes. Eles chegam até você, no formato de links oferecendo gratuitamente passagens aéreas, benefícios sociais como 14º salário, ou FGTS, cosméticos de marcas famosas, descontos em redes de fast food ou simpáticos cães labradores para doação e são sistematicamente compartilhados em conversas do WhatsApp. Alguns dos links, condicionam o recebimento do “prêmio” ao compartilhamento do link com pelo menos 30 contatos seus no aplicativo.
Pescando vítimas === Esse tipo de golpe é conhecido como “phishing” (um neologismo da palavra inglesa fhishng – pescar). Para tornar as ofertas tentadoras, os golpistas usam como “iscas” nomes como “O Boticário”, “WallMart”, “Burger King”, “Gol”, “Latam”, “McDonald’s” “Caixa Econômica Federal” “Kopenhagen”, “NetFlix” , “Cacau Show”, “Tilibra” ou “Carrefour”. Até o craque “Neymar” teve seu nome envolvido em tentativas de golpes.
Por mais sedutora que a oferta possa ser, a recomendação é uma só: não clique no link. Se você não souber a origem e a autenticidade de um endereço eletrônico, recebido no WhatsApp, não abra, principalmente quando oferece algum benéfico. As conseqüências podem ser graves, como ter os dados de seu celular e computador roubados (lembre-se que existe a versão WhatsApp Web), ser inscrito em serviços pagos de SMS ou sofrer golpes financeiros.
Saque do FGTS também foi usado como isca === Os golpistas estão cada vez mais ousados. No mês de junho de 2017, uma mensagem que circulou no WhatsApp informava que seu nome poderia estar em uma lista de pessoas com direito ao saque de valores no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, ao clicar no link, a vítima era direcionada para um site falso da Caixa Econômica Federal (CEF) que solicitava os dados completos, como data de nascimento, CPF e até dados bancários. Na época, a CEF desmentiu o caso e alertou para que os usuários de redes sócias ou aplicativos não fornecessem informações pessoais, sobretudo dados como número de cartão, data de aniversário ou conta bancária.
Brasileiro é tão bonzinho === De acordo com informações do DFNDR Lab, laboratório da PSafe especializado em segurança digital, todos os dias uma infinidade de usuários clicam em links maliciosos por ingenuidade, na esperança de ganhar alguma vantagem.
Para se defender, a principal regra é bom senso e cuidado. Não clique em links estranhos ou suspeitos (mesmo se ele for enviado por sua mãe), utilize uma solução de segurança para o seu celular (para o sistema operacional Android, por exemplo, os ótimos PSafe DFNDR Security, ESET Mobile Security , Kaspersky Mobile Security ou o 360 Security). Muito importante também é lembrar que, você não deve instalar apps de fontes não oficiais (como Google Play ou Apple Store).